31 de maio de 2011

Peixe Único de Estimação

Sempre dizia que não queria ter plantas ou animais, pois na minha vida sempre atribulada, não era justo deixar de cuidar, por falta de tempo, de algo especial, que não sabe se virar sozinho.
Ganhei um peixe Beta de presente de aniversário em setembro de 2008, da minha prima Amanda.
Leleco caiu de "paraquedas" na minha vida, não sabia que tinha que colocar gotinhas na água, quando limpa o aquário e, até hoje eu não sei o que são essas gotinhas, mas aprendi logo de cara, na primeira faxina na moradia do Leleco, que quase morreu (coloquei água da torneira direto).
"Ele é realmente apaixonado por você", disse minha prima Aline, admirada por ele ainda estar vivo, conforme o tempo passava, a única coisa que eu sabia, era que peixes Beta não duravam muito.
Aprendi a dar comida certinho, tinha o lado certo do aquário que fazia suas refeições, conversava com ele, acho uma das situações mais incríveis, era que quando eu não estava bem, ele também não queria comer, ficava quieto no canto dele.
Hoje ele morreu, ficou comigo dois anos e nove meses, aprendi a ter um bicho de estimação, estou triste, mas é legal saber que todos se admiram, por ele ter ficado tanto tempo na minha casa.


16 de maio de 2011

Até a Lua Sorriu

Hoje a lua está incrível, especialmente linda.
Com todo mérito, decido essa foto para meu amigo e fotógrafo Alessandro Rosman, recebeu a notícia de uma contratação, que alegrou não só a ele, mas os amigos que torcem e não cansam de elogiar seu trabalho.
"Se não conseguir alcançar a lua, alcance as estrelas", ele alcançou!


12 de maio de 2011

Barbeiro dos Famosos




Quando perguntei ao Sr. Joaquim, se fazia muito tempo que ele tinha essa barbearia, ele logo respondeu; "xi, você nem adivinha quanto", eu chutei logo 30 anos, ele tinha razão, eu não adivinhei, ele tem há 55 anos essa barbearia, que teve início com seu tio José Gonçalves.
Joaquim Gonçalves Pereira, tem 75 anos, há 55 anos mora em São Paulo, nasceu na Cidade da Guarda em Portugal, veio para cá com seu tio, onde começou a trabalhar como barbeiro, ofício que já havia aprendido em sua terra natal.
"Vai custar muito caro essas fotografias!", diz com seu sotaque português, se mostrando acostumado com a minha abordagem e o interesse na história da sua barbearia, que resistiu ao tempo, mantendo as características de quem não se importou com o crescimento da cidade,
motivo no qual, ele foi matéria do "Estadão", fez parte de uma exposição fotográfica no Sesc e participou de um filme "esse eu cobrei, mas não lembro o nome".
Voltou para Portugal em 1997, para fazer um "tur" pela Europa, confessa que "se não gostasse do Brasil, já teria ido embora daqui".
Conta que no seu estabelecimento, passa muita gente famosa, o último que atendeu foi o cabeleireiro Marco Antônio de Biaggi, "eu já cortava o cabelo do pai, agora o dele".
Sorrio, ao saber do cliente cabeleireiro famoso, mas ele rebate; "ele é uma pessoa muito simples!"
Agradeço a gentileza da conversa, mas ele faz questão de me lembrar que "essas fotografias vão custar muito caro" eu claro, prometo como forma de pagamento e gratidão, voltar na "Barbearia do Joaquim", no bairro de Pinheiros, em São Paulo, com cópias das tão "valiosas fotografias".